Mais uma coletânea de pérolas selecionadas, dessa vez com
foco no groove. Sabe? Tipo groove?
Acho tão abstrata essa definição...
Mas é isso ae, Groovis Baby!
Começa com o grande mestre dos mestres.
1) Sergio Malandro na vêia, cantando Deixa isso pra lá, um
clássico eternizado na voz de Jair Rodrigues mas confesso
que prefiro essa maliciosa versão.
2) Depois vem chegando outro brasileiro, o super trombonista
Raul de Souza que gravou o disco que tem essa música nos
Estados Unidos enquanto trabalhava de músico de estúdio por lá.
A composição é do amigo George Duke com o arranjo de Raul.
3) Meco vem arrepiando, baby com a suite do lado B de seu disco
inspirado no Mágico de Oz.
Começa como se fosse um Hit de Dark Disco e termina com o
tema do filme escancarando emoções.
É a hora que arrepia geral.
4) Falando em arrepio, é a vez de John Keating detonar nos
teclados, um duelo entre um Orgão Hammond e um maravilhoso
EMS Synthi VCS3. Essa faixa é pra ouvir bem alto, tipo estourando
as caixas de som e sangrando pelo nariz. Foda!
5) Não deixando por menos chega Hugo Montenegro com seus
arranjos psicodélicos eletrônicos para Too High de Steve Wonder.
Hora dos Moogs atacarem com toda pressão.
Aliás esse track foi extraído do lp "Hugo in Wonder-land", um
trocadilho que remete a Lewis Carroll se referindo ao artista negro.
6) Arregaçando nas guitarras distorcidas entra Janko Nilovic,
arranjador e compositor da antiga Yugoslavia.
Ele produziu diversos discos de library music e essa faixa
Hippocampus é deum deles.
No gênero, hoje é um dos artistas mais requisitados
pelos colecionadores japoneses, inclusive minha cópia veio de lá.
7) Se é pra arrebentar a boca no groove, ninguém melhor que o
mestre Roy Ayers, um nome de peso na música americana.
Red, Black and Green é o nome da faixa e também do album
de onde essa pérola foi pescada.
8) Não poderiam faltar os italianos quando se fala em groove.
O Soul-III arrepia com esse track The Revelations onde a
guitarra exerce um papel principal seguida por um energético
Hammond numa cadência bem dançante e psicodélica 70's.
9) Pra deixar tudo realmente "muito louco" chegam os alemães
já citando Beethoven com bastante efeitos e atonalismos.
É uma levada dançante mas bem freak e obcessiva.
Obra de arte em forma de groove experimental.
All Men Shall Be Brothers of Ludwig interpretado por
Staff Carpenborg And The Electric Corona.
10) Fechando com chave de ouro o mestre maestro David Axelrod,
um especialista entre a união de orquestra com grupo de rock.
Esse track tem um nome provocador: Mucho Chupar.
Homenagem as boqueteiras de sua época? De fato existe uns
efeitos vocais gemidos meio estranhos ao longo da gravação.
a faixa conta com a excelente performance ao Piano Elétrico de
George Duke. Pôxa, o cara é mesmo Groove... seja lá o que isso
signifique...
chupe aqui
Um comentário:
Assim eu não consigo ler este blog,ha ha ha ha
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