domingo, 31 de janeiro de 2010

PTOL - AOOL - BRASIL - 2010

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O que pode acontecer quando dois amigos malucos
se encontram?
Sábado, 30 de Janeiro, noite.
Pedimos um lanche e logo após sacamos nossos
dispositivos portáteis de produzir som.
Ligamos à um gravador de CD de mesa e mandamos
ver em 5 temas criados instantaneamente.
Falo de mim e do amigo Agnaldo Mori.
O nome do disco e do projeto veio da combinação
aleatória de um dos aplicativos que usamos chamado
TOPLAPapp.
Que estas músicas sejam uma boa surpresa pra vocês
como foram para nós.

tracklist:

01 - trilo bit
02 - pescando com john cage
03 - fairy hilaire
04 - lightsaber
05 - horizonte dos eventos

DOWNLOAD LINK 2015

sábado, 30 de janeiro de 2010

70's SYNTH BRAZUKA - Só as Boas Series - Brasil - 2010

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Inaugurando uma nova série nesse Mundo Estranho,
Só as Boas reúne o que há de melhor em poucos discos
escolhidos e agrupados por um assunto determinado.
Nesse caso presenteio à vocês com o que há de melhor
de Synthexploitation Brasileiro.
Muito provavelmente inspirados em artistas internacionais
como Mort Garson, Jean-Jacques Perrey ou Gershon Kingsley,
alguns brasileiros lançaram toda sua ginga pra brincar com
os fantásticos sons dos sintetizadores citando clássicos da
música brasileira e obras internacionais.
O primeiro é um achado:
BANDA ELÉTRICA.
A capa do disco não fala claramente quem é o responsável
pelo trabalho e nem sequer cita os músicos.
Pode com certeza ter artistas conhecidos tocando.
O selo é CONTINENTAL e o ano de lançamento 1973.
Mas, para nosso deleite, é citado o sintetizador utilizado:
Um SYNTH A EMS conectado à um teclado DK-I.
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Isso é um exemplo claro de que os famosos discos de "MOOG"
nem sempre eram criados com os sintetizadores MOOG
propriamente ditos, mas com muitos de seus concorrentes.
A portabilidade do SYNTH A com certeza interferiu em sua
entrada ao Brasil e isso acabou possibilitando a produção
deste que, com certeza é um dos primeiros discos à usar
sintetizador no Brasil, principalmente com destaque.
Diretor de Produção: Ramalho Neto.
Produção Artística: Ademir
Cordenação de Produção: Júlio Nagib
Arte da Capa: Sérgio Grecu.
Curiosamente esse disco tem composições inéditas
pensadas no sintetizador. Uma delas, encontrada aqui, se
chama MUG-UG, uma clara referência ao "nosso adorado".

O próximo disco também é um clássico da linguagem.
RENATO MENDES - ELECTRONICUS "música brasileira
interpretada em moog Sinthesizer".
O disco é de 1974, um ano após o BANDA ELÉTRICA.
A capa já trás informação pra caramba desse que é
um autêntico disco de MOOG.
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Mas sua aparência deixa à desejar.
Vale por colocar o Minimoog Model E.L. em primeiro
plano, mas a qualidade da foto e a imagem de fundo
que simula um clichê de lugar exótico espacial, caga tudo.
Renato Mendes que era um tecladista bastante respeitado
em sua época gastou 217 horas gravando esse disco
que foram alternadas nos "Estúdio Prova" e "Estúdios Reúnidos".
Foi um processo muito trabalhoso.
Gravado em 8 canais, além da bateria executada por
NORIVAL RICARDO D'ANGELO, o resto todo é som do Minimoog
que apenas emite uma nota de cada vez.
Toda a harmonia foi construída num processo que na época
era conhecido por "reduções", que consiste em ir pré-mixando
várias pista numa única e depois ir re-aproveitando novamente as
mesmas. Nos anos 80 esse processo era conhecido por "ping pong".
O povo do selo RGE discos que lançou essa maravilha ficou muito
empolgado com este lançamento.
Ainda era uma grande novidade no mercado brasileiro que prometia
um futuro na música brasileira.
Sabe-se que os desdobramentos não foram bem estes.

O terceiro contido nessa série é do já consagrado J. T. Meireles,
aqui apresentando se como "MEIRELES E SUA ORQUESTRA".
Do mesmo ano de 1974, o disco foi lançado pela EMI brasileira.
Nenhum músico intérprete é citado na capa do disco.
Diz apenas que a orquestração e regência é do próprio e a direção
musical é do incrível maestro GAYA.
Meireles se valeu do charme e da sofisticação do sintetizador, mas o
disco não chega a ser um puro disco de "MOOG".
Apenas algumas faixas tem a presença do "bicho", mas são faixas
memoráveis.
Por ser um disco mais conhecido, me bastei citando apenas dois
momentos e dando prioridade aos outros.
Aproveitem essa beleza de um Brasil Futurista!!!!

Tracklist:
01 - dança ritual del fuego/banda elétrica
02 - marcha da quarta feira de cinzas/renato mendes
03 - na baixa do sapateiro/meireles
04 - a montanha/banda elétrica
05 - a banda/renato mendes
06 - also sprech zarathustra/meireles
07 - bolinha de sabão/renato mendes
08 - mug-ug/banda elétrica
09 - desafinado/renato mendes
10 - tico tico no fubá/banda elétrica
11 - a noite do meu bem/renato mendes
12 - aquarela do brasil/banda elétrica

BAIXE AQUI

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Psico Periferia - Amargurado, Triste e Sozinho - Brasil - 2010

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O último sábado antes do Natal de 2009 talvez tenha sido o dia do
ano que dei mais risadas.
Convidei dois bons amigos pruma visita na minha casa para ouvir
som e jogar conversa fora. Yupo e Agnaldo.
Acabamos por nos concentrar num pequeno lote de compactos
que a grande lenda viva do mundo dos disqueiros de São Paulo, ELVIS,
deixou comigo para que eu analisasse pra uma possível compra.
Ao ouvir melhor esses compactos com os amigos, percebemos que
eram obras primas da bizarrice autêntica Brasileira.
Dou a palavra ao Agnaldo que explicará melhor:

AMARGURADO, TRISTE E SOZINHO – É uma compilação das desventuras
dos músicos da periferia de São Paulo em busca da fama e do sucesso.
A maioria das gravações são de produtoras independentes, ou seja,
dos próprios músicos. Os discos, geralmente compactos duplos,
eram a porta de entrada desses músicos no mercado fonográfico.
Quase todos os discos dessa compilação são de meados dos anos 80
e as gravadoras são em sua maioria da Rua Cásper Libero e da
Avenida Rio Branco em São Paulo. Nessas ruas da Boca do Lixo de
São Paulo, nos anos 80 existiam também várias distribuidoras de discos
e inúmeras lojas onde se podiam comprar encalhes e todo tipo de
vinil de 5ª categoria...
Aqui podemos ouvir a tentativa de se clonar os sucessos da época,
bem como dos ídolos eternos como Roberto Carlos, Odair José,
Milionário e José Rico, Amado Batista, Waldik Soriano e Raimundo Soldado,
dentre outros... O estilo vai desde a jovem guarda passando pelo brega e
com pitadas de disco e de musica mexicana. O mais importante disso tudo é
ver a pretensão desses artistas em tentar entrar para o show bussines, com
gravações toscas e de produção semi-artesanal, e de um outro lado, a
utilização de um discurso de uma camada social que saia do lumpesinato.
Pelas capas dos compactos vemos pessoas simples, que provavelmente são
pedreiros, entregadores, ajudantes ou simples trabalhadores braçais,
mas que tiveram a gana de enfrentar os desafios da Indústria Cultural e
de tentar fazer parte dela. Outro aspecto relevante, é que são produções
custeadas pelos próprios artistas que acreditaram neles mesmos e que não
foram atrás da facilidade do patrocínio governamental, bem como de assaltar
os cofres públicos para satisfazer os seus próprios interesses com projetos.
Enfim, como até hoje são desconhecidos, tudo terminou em fracasso...
pois todos eram feios, sujos e malvados. Esperamos que essa pequena
amostragem seja uma homenagem ao esforço e a ilusão de querer fazer arte.

Texto de Agnaldo Mori

Tracklist:

01 - cisco no tanque/Zé Alves
02 - cachorro é você/João Bosco
03 - agora é só amor/Edval Rafael
04 - anticonsepcionais/Luiz Heleno
05 - dia dos namorados/Nivaldo Targas
06 - empregada doméstica/Catui
07 - eu banquei o gostoso/Zé Alves
08 - falta de vergonha/Sidney Roberto
09 - festa do tá doendo ai/Lasaro
10 - funcionária exemplar/Walter José
11 - garota da lanchonete/Japecanga
12 - o marmanjo levou/Mirian Cunha
13 - o ultimo homem da sua vida/Lúcio Flávio
14 - passat/Geraldão da Colina
15 - prostituta eroina/Catui
16 - um virus na neblina (gasolina)/Paulo Mamedi
17 - você não é cega/Gesildo Calixto
18 - coquetel no céu/Geraldão da Colina

Galeria de Capas, ou Circo dos Horrores:

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Esse disco tem uma capa ótima, inclusive é o único que
merece mostrar a contra-capa também (abaixo).
Pena que nenhuma música boa para entrar na coletânea...

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DOWNLOAD ATUALIZADO 2015

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

JON APPLETON, HAPPY BIRTHDAY!!! por Vanderlei Lucentini

Jon serious guy


Jon Appleton

Jon Appleton completou no dia 04/01 71 anos. Mesmo não tendo sido convidado
para essa festa, resolvi aparecer de bicão. Encontrei Jon pela última vez
na solidão do aeroporto de Cumbica em meio a um clima de medo,
temor-morte pós 11 de setembro. Num mundo protegido por muralhas e cercado
por arames farpados.
Momento diametralmente oposto ao que convivemos, por pouco tempo, nos Estados
Unidos sob a atmosfera politicamente correta, em voga, dos tempos de Bill Clinton.
Respiramos um pouco aliviado, talvez eu seja um privilegiado, ou me sentia assim,
em ter conhecido um cidadão-mundo tão intrigante, controvertido, contraditório,
idealista, apaixonado/apaixonante, gentil, rude, engraçado e principalmente uma
pessoa generosa com todos os estudantes que ele levou pra desenvolver as suas
potencialidades tecno musicais no
Bregman Studio do Dartmouth College em Hanover-NH.
Senhor de um grande carisma que envolve todos os que o cercam.
Um lovely guy andando no fio da navalha em toda sua existência,
talvez algum dia, também, num trem da Central (CPTM).
Estivemos envolvidos em muitas discussões estético-existencial,
aliás continuamos discutindo, só que hoje muito raramente.
Nesses papos cósmicos sonoros na atmosfera bucólica da Nova Inglaterra,
tivemos a oportunidade de flanar sobre muitos assuntos: o futuro da música,
(ou o fim da música eletroacústica?!?!?) as relações que cercam o poder, a política
internacional, os prazeres da carne, computadores, cognição e pesquisas acadêmicas.
Jon esteve algumas vezes no Brasil. Passou por São Paulo, Salvador, Curitiba e no
Embú na casa de Marlui Miranda. Como mostra as fotos abaixo...

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O cara "pálida"

Jon ficou conhecido e reconhecido mundialmente pela invenção, juntamente
com Sidney Alonso e Cameron Jones do Synclavier, um sintetizador/workstation
digital que revolucionou a prática de fazer música. Synclavier que foi criado dentro
dos laboratórios do Dartmouth College, e posteriormente tornou-se uma iniciativa privada.
Sua utilização abrangeu um espectro que foi desde Michael Jackson (90% do álbum
Bad foi inteiramente gerado no Synclavier), passando por Oscar Peterson,
Laurie Anderson, Peter Gabriel, Frank Zappa chegando até as prática mais abstratas
experimentais dos estúdios de música eletroacústicas em muitas partes do mundo.

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Zappa e o Synclavier

Quero falar, na verdade, um pouco da trajetória que ele desenvolveu como
compositor, professor e um dos maiores difusores da música eletroacústica.
Appleton é uma das poucos pessoas que pensaram profundamente as relações e
as implicações da tecnologia na música. Vai ser muito interessante conhecer
essa personalidade ímpar, para vislumbramos possiveis para um futuro próximo
para os nossos jovens músicos, que no presente momento estão envoltos
numa atmosfera provinciana, egóica e musicalmente inexpressiva.
Vamos nessa viagem, sem congestionamentos e alagões de fim de ano...

Little Bio

Jon Howard Appleton Howard nasceu em Los Angeles, California no dia 4 de janeiro
de 1939. É compositor, professor e um dos pioneiros da música eletroacústica.
Trafegando num meio sisudo que é o da música contemporânea (moderna),
Appleton inseriu alguns procedimentos que marcam a sensibilidade polissêmica
da nosso universo pós moderno. O humor, a paródia, a colagem, a paráfrase, a
perlaboração, a anamnese e a pulverização das constelações musicais.
Suas primeiras composições no meio, como, Chef d'Oeuvre e
Newark Airport Rock atraiu a atenção, pois estabeleceu uma nova vertente que
ficou conhecida como música eletrônica programático.

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Primeiro estúdio de música eletrônica Dartmouth College (1967)

Em 1970 ele ganhou Guggenheim, Fulbright e as bolsas da
American-Scandinavian Foundation. Aos vinte e oito anos, ingressou no
Dartmouth College, onde ficou intermitentemente por quarenta e dois anos.
Nessa universidade, Appleton estabeleceu um dos primeiros estúdios de
música eletrônica nos Estados Unidos, conhecido como
Bregman Electronic Music Studio. Em meados da década de 1970,
deixou o Dartmouth College, e brevemente se tornou chefe da Stiftelsen
Elektronmusikstudion (SME), em Estocolmo, Suécia.


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Sydney Alonso e Cameron Jones trabalhando no protótipo do Synclavier

Na década de 1970, juntamente com Sydney Alonso e Cameron Jones,
ajudou a desenvolver o primeiro sintetizador comercial digital chamado Synclavier.
A fim de mostrar esse novo sintetizador, passou uma década excursionando
pelos Estados Unidos e pela Europa executando as composições que ele
compôs para este instrumento.

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Na estrada. Mesmo no Purple Haze todos temos um dia de Kombi

Nos anos 80, Appleton começou a compor, o que ele considera,
as suas mais significativas composições dentro da computer music e
live-electronic music. Muitos de seus trabalhos neste gênero tiveram
suas estréias em festivais, como os realizados anualmente pelo
Groupe de Musique Expérimentale de Bourges (França) e o Fylkingen em
Estocolmo, na Suécia.


Durante suas passagens por Bourges, Appleton se tornou membro fundador
da Confederação Internacional de Música Electroacústica. Estimulado pela sua
interação com compositores de outros países, criou uma organização similar nos
Estados Unidos, com a finalidade de difundir e elevar o status da música
eletroacústica dentro da hierarquia musical. Em 1984, juntamente com um
pequeno grupo de compositores que comungavam do mesma opinião,
Appleton ajudou a criar a Society for Electro-Acoustic Music in the United States
(Seamus), onde foi o seu presidente.

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No verão de 1984, Appleton ajudou Moses Asch, fundador da Folkways Records,
la lançar suas primeiras gravações de música eletroacústica.
De acordo com os desejos de Asch, estas gravações continuam sendo
lançadas sob os auspícios da Smithsonian/Folkways.

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I sing in the rain, ops... snow...

Na década de 90, demandou maior parte do seu tempo no exterior.
Na Russia, travou contato e implementou alguns centros de
desenvolvimento da música eletroacústica.
Em Moscou ajudou a fundar o Centro de Música Eletrônica
Theremin no Conservatório de Música de Moscou, onde leciona,
uma vez por ano.Appleton compôs, na mesma década, duas grandes
óperas para coro com 1500 crianças e orquestra profissional.
As obras, HOPI: La naissance de desert e Le Dernier Voyage de Jean-Gallup
de la Pérouse, foram regidas por Alain Joutard e encomendada pela
Delegation Departamental à la Musique et à la Danse do Consei General des
Alpes-Maritimes, em Nice, França. Foi professor na Universidade de Keio (Mita),
em Tóquio-Japão, CCRMA na Universidade de Stanford e na Universidade da
Califórnia em Santa Cruz. Em seus últimos anos dedicou parte do seu tempo à
composição de música instrumental e coral com uma coloração quasi romântica,
obra essa que tem sido amplamente executada na França, Rússia e Japão.

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Ko Umezaki falando (abobrinhas?!) e Jon engolindo-as.
Papo cabeção é um saco em todo lugar.


Tendo fundado o programa de mestrado específico em música
eletroacústica no Dartmouth College com o compositor David Evan Jones,
em 1989, Appleton dedicou a maior parte do seu tempo dando aulas para
os alunos de mestrado neste programa. O objetivo do programa foi
combinar o estudo da composição, acústica, ciência da computação e
cognição musical. Ele acreditou que esta seria a sua grande contribuição
durante os quarenta e cinco anos como professor. Ele continua a manter
amizade com muitos de seus ex-alunos: Gerald Beauregard, Martin McKinney,
Ray Guillette, John Puterbaugh, Ted Coffey, Anu Kirk, Yuri Spitsyn, Ted Apel,
Kojiro Umezaki Steve Berkley, Vanderlei Lucentini (eu), Courtney Kennedy,
Ileana Perez , Kevin Parks, Colby Leider, Mateus B. Smith, Leslie Stone,
Tae Hong Park, Andrew Tomasulo, Paulo Botelho, Iroro Orife, Bruno Ruviaro,
Masaki Kubo, Will Haslett, Irina Escalante Chernova, Michael Chinen,
Kristina Wolfe, Aki Onda, Bill Russell Brunson e Pinkston.

Em 2009, Appleton aposentou-se do Dartmouth expressando
descontentamento e desentendimento com a direção acadêmica e administrativa.
O rolo compressor bushiniano chegou também as comunidades liberais acadêmicas.
Os espíritos não normatizados acabam sempre sendo expurgados em nome do
rigor burocrático. Nesse caso, o fantasma macartista que sempre ronda o
subconsciente norte-americano apareceu.
Os medíocres continuarão apertando parafusos até chegar a aposentadoria.
A história não será contado por eles...

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Appleton, this is the way to play...

Obras (por ordem alfabética)
Apolliana (1970)
CCCP (In Memoriam: Anatoly Kuznetsov) (1969)
Ce que signifie la déclaration des droits de l'Homme et du citoyen de 1789
pour les hommes et les citoyens des îles Marquises (1989)
Chef d'œuvre (1967)
Degitaru Ongaku (1983)
Dima Dobralsa Domoy (1996)
Dr Quisling in Stockholm (1971)
Georganna's Fancy (1966)
Georganna's Farewell (1975)
Homage To Orpheus (1969)
Homenaje a Milanés (1987)
Human Music (1969)
In Deserto (1977)
In Medias Res (1978)
Mussems Sång (1976)
Newark Airport Rock (1969)
Oskuldens Dröm (1985)
'Otahiti (1973)
San Francisco Airport Rock (1996)
Spuyten Duyvil (1967)
Stereopticon (1972)
The Sydsing Camklang (1976)
Syntrophia (1977)
Times Square Times Ten (1969)
'U ha'amata 'atou 'i te himene (1996)
Yamanotesen To Ko (1997)
Zoetrope (1974)
e esse K7 aqui? não tá na Wikipedia...

Gravações (por ordem cronológica)
Times Square Times Ten (1969)
Syntonic Menagerie (1969)
Human Music (with Don Cherry) (1970)
The World Music Theatre of Jon Appleton (Folkways Records, 1974)
The Dartmouth Digital Synthesizer (Folkways, 1976)
Music for Synclavier and Other Digital Systems: With Jon Appleton, Composer (Folkways, 1978)
The Tale of William Mariner and The Snow Queen (1982)
Two Melodramas for Synclavier (Folkways, 1982)
Four Fantasies for Synclavier, (Folkways, 1982)
Contes de la mémoire (empreintes DIGITALes, IMED 9635, 1996)
Wunderbra! (with Achim Treu) (2003)
Syntonic Menagerie 2 (2003)


Jon bonequinho russo
Kitsch Jon

Espero que tenham gostado. Em breve, teremos mais...

NOTA DO BLOGUEIRO:
Conheça o incrível blog do Vanderlei Lucentini:
http://matrizmaterial.blogspot.com
 
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