domingo, 19 de outubro de 2008

LET THE RIGHT ONE IN - Tomas Alfredson - Suecia - 2008

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Graças ao grande amigo Dennison Ramalho, cineasta e fissurado por filmes de terror, eu assistí essa obra prima nesse fim de semana dos dias 17 e 18 de outubro na Mostra de Cinema Internacional de São Paulo.
Simplesmente genial! É disparado o filme mais incrível que assistí nos últimos tempos.
E pelo incrível que pareça, é uma estória sobre vampirismo!!!!!!!!!!!! Quem diria que ainda se pudesse fazer algo genial neste tema? E o diretor Tomas Alfredson prova que sim.

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Roteirizado pelo próprio escritor do livro, John Ajvide Lindqvist, está para mim entre os melhores filmes de todos os tempos, junto com 2001 uma odisséia no espaço, o iluminado, bebê de rosemary e o primeiro planeta dos macacos.

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São os atores mirins mais bem dirigidos que eu já ví. Kåre Hedebrant como Oskar e Lina Leandersson como Eli, tem uma química apaixonada e apaixonate que segura os espectadores sem piscar os olhos na sede de sangue que o filme evoca.

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O filme está arrebentando em vários festivais internacionais e até agora já recebeu 13 prêmios importantes.
Veja a lista: http://www.imdb.com/title/tt1139797/awards

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Não perca tempo, assista o trailer : http://www.apple.com/trailers/magnolia/lettherightonein/

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Gente que sabe me disse que não sabe quem distribuirá esse filme no Brasil no circuito comercial, mas vamos torcer muito para que isso realmente aconteça.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Psychedelic Electronic Rock - Compiled by PB - 2008

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Track List:

01 Church Of Anthrax - John Cale & Terry Riley
02 Iekk, I'm a Freak - Adjeef the Poet
03 Syntheziser's Melody - Peter Thomas Sound Orchester
04 Inner Ear Freakout - The Love Machine
05 Jessica - Magma
06 Machine Danse - Pierre Henry
07 Party Music 5 - Piero Piccioni
08 high fly ball - The Hellers
09 Today Is Only Yesterday's Tomorrow - Lothar & The Hand People
10 Ziwzih Ziwzih OO-OO-OO - Delia Derbyshire
11 Produzione - Piero Umiliani
12 Magma - Camille Sauvage
13 Bridge of Promises - Jean-Michel Jarre
14 I've Been Over The Rainbow - Mort Garson
15 Brainticket (Part One) - Brainticket

http://www.mediafire.com/?hji4za0mdim

POST EM CONSTRUÇÃO

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

LINDOLPHO GAYA e ROGERIO DUPRAT - Os Maestros Premiados - 1968

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"Fazer arranjo na música popular é mais do que botar moldura num quadro. A palavra "arranjo", em música erudita, tem um sentido depreciativo pois nada mais é que diminuir uma obra acabada, adaptando-a para ser executada em condições inferiores à que foi plenejada.
Arranjo em música popular, é exatamente o contrário.
A função do bom arranjador é aflorar as qualidades da música, revelando às vezes ao próprio autor, belezas insuspeitadas: aquí, um fundo ritmico, alí, uma sequência harmônica; depois, um inesperado pianíssimo ou um crescendo que leva ao auge. Tudo dentro das funções determinadas: acompanhamento de cantor, para carnaval, festival ou disco; para dançar, para ouvir românticamente, etc.
O arranjador é, muitas vezes , um co-autor.
Feito este um pouco longo preâmbulo, só me resta acrescentar que considero Rogério Duprat um excelente arranjador.
Gaya"

"Falar do bom arranjador e de Gaya é pleonasmo. Eu, que gravei muito, tocando violoncelo, seus arranjos, posso afirmar que todos nós, arranjadores, temos momentos felizes em que ficamos satisfeitos com o resultado do arranjo, e outros de menos felicidade, em que mal gostaríamos de assinar o trabalho. Com o maestro Gaya, não;
De nenhum trabalho seu se pode dizer que não foi feliz; alguns podem ser excepcionais, outros brilhantes, outros simplesmente ótimos. Seis faixas dêste disco não fogem à regra, mesmo tratando-se de difícil realização para orquestra (dado serem músicas criadas especificamente para serem cantadas). Gaya é Gaya: fim
Rogério Duprat"

Arranjos de Gaya:

01 carolina
02 margarida
03 travessia
04 o sim pelo não
05 fuga e antifuga
06 são os do norte que vêm

Arranjos de Duprat:

07 alegria, alegria
08 ponteio
09 roda viva
10 maria, carnaval e cinzas
11 gabriela
12 domingo no parque

http://www.mediafire.com/?4nzdgmnjd29

KRAFTWERK - LIVE! - 80's

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Quando um grande amigo me passou esse vinil duplo pirata de sua coleção eu perguntei:
Mas a qualidade da gravação é boa?
No que ele me respondeu:
"Boa não é, mas a performance do grupo vale muito à pena."
De fato, quando eu ouví entendi perfeitamente. Nada tem à ver com os shows atuais, onde eles realmente não tocam nada, no máximo uma melodiazinha e um processamentozinho aquí e alí.
Na época desse show aquí gravado, Kraftwerk ao vivo era realmente algo vivo, inclusive com abertura para improvisação (vide autobanh).
E outro detalhe, as coisas podiam dar errado tb, vide o começo de "the model".
Em resumo, é uma delícia ouvir essas músicas que tanto conhecemos bem realmente tocadas, sujeitas à variações, inspirações, erros e "acertos".
Empolgadíssimo decidí dividir essa pérola com todos à quem possam se interessar.

Estes vinis não deixam claro onde foram feitos, pelo contrário, querem causar confusão à esse respeito. com certeza foram comprados na Inglaterra, e na capa tem escritos japones e russos. Os rótulos são escritos em inglês, mas as musicas são cantadas em alemão. No mínimo esse show foi na Europa.
Se alguém aí souber algum detalhe, inclusive de quando foi, me avise!
Suponho que seja do início dos anos 80 pelo repertório, que inclúi o disco Computer World.

Antes de Showroom Dammies tem uma surpresa tb!
aproveitem!!!!!!!

track list:

01 - numbers
02 - computer world
03 - computer love
04 - home computer
05 - the model
06 - neon lights
07 - radio activity
08 - ohm sweet ohm
09 - autobahn
10 - trans-europe express
11 - the hall of mirrors
12 - showroom dummies
13 - pocket calculator
14 - the robots

vinil 01
http://www.mediafire.com/?djdsnsl5lxm
vinil 02
http://www.mediafire.com/?ddndenzjxn9

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Rodolfo Caesar - A Arte dos Sons - 75 / 76 / 78

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A contra-capa diz assim:

"A Arte dos sons

Artista dos sons, ou artista sonoplástico, pode ser todo aquele que queira ou tenha que entrar no circuito tradicional estruturando num percurso que começa nas exigências do mercado musical, passa pela censura estética da ordem dos músicos do Brasil, pela censura principalmente dita, e termina na consciência de cada um. A classe dos artistas sonoplásticos, que ora se imagina, não tem estatutos e nem se esforça por tê-los, por não querer regulamentar uma atividade artistica que, por definição, encontra-se além do delimitável por regras práticas."

Rodolfo Caesar assina e não coloca nenhuma data. Eu gostaria muito de saber quando esse disco foi produzido. Sei apenas as datas das obras, 75, 76 e 78.
Essa obra não pertence à nenhum selo, à não ser ao arquivo pessoal do próprio compositor.
Esse é um disco bem difícil de se encontrar porque foi feito com recursos do próprio compositor e imagino que numa tiragem mínima. Esta minha peça me foi presenteada pelo grande amigo Luciano Padilha.

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1950. Estudou música na Uni-Rio na década de 70, quando também estagiou com Pierre Schaeffer no Conservatoire National Supérieur de Musique de Paris. Cursou o mestrado em filosofia na UFRJ, e mais tarde completou doutoramento orientado por Denis Smalley na University of East Anglia (Inglaterra). Fundador do Estúdio da Glória, ali lecionou música eletroacústica e produziu obras para concerto e para aplicações diversas como dança, vídeo, cinema e teatro. Recebeu bolsas e encomendas de instituições como Fundação Vitae, Bolsa de Artes RioArte, Arts Council of England/Sonic Arts Network, Arts Council of Great Britain, Groupe de Recherches Musicales, Composer's Desktop Project, e de artistas como o Duo Diálogos, Eliane Carneiro (coreógrafa), Milton Machado (artista plástico), entre outros. Recebeu distinções diversas: Prix Noroit-Arras, Concours de Musique Electroacoustique de Bourges, Tribuna Internacional de Música Eletroacústica. Leciona na Escola de Música da UFRJ, onde coordena o Laboratório de Música e Tecnologia, LaMuT. É pesquisador do CNPq e atualmente compõe em seu estúdio pessoal. Seu trabalho mais conhecido é a peça eletroacústica intitulada Círculos Ceifados e o sítio na Web que a "explica" e a disponibiliza em arquivos mp3, em: http://www.ufrj.br/lamut/cropsite/

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Rodolfo Caesar iniciou seus trabalhos eletroacústicos quando essa atividade ainda era incipiente no Brasil. Seus trabalhos se constituem como uma das obras mais expressivas realizadas para esse meio. Suas peças misturam sons pré-gravados com sons sintetizados e primam pela sutileza com que as sonoridades são trabalhadas e combinadas. Tem dedicado sua atenção à questão da escuta musical, o que reflete sua influência do pensamento de Pierre Schaeffer, um dos pioneiros da música eletroacústica. Em Círculos Ceifados, uma de suas obras mais recentes, o compositor alcança uma expressividade e unidade do material sonoro raramente observadas no repertório eletroacústico.

http://www.ufrj.br/lamut/cropsite/

01 CURARE II - 1975
02 LES DEUX SAISONS - 1976
03 TUTTI FRUITTI - 1978

http://www.mediafire.com/?p9p2sllinwm

Loja Blue Sonic


IMG_0193, originally uploaded by paulobeto2008.



Outra loja imperdível de São Paulo é a Blue Sonic do incrível Ray, uma espécie de guru existencialista do mundo dos discos.

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A especialidade dessa loja é a obscuridade de seus produtos. É uma loja pros verdadeiros entendedores e consumidores avançados do universo bolha dos anos 60 e 70.

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É um lugar para se procurar coisas raras, mas também pra conhecer discos inimaginados e surpreendentes.

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Para que não sabe ainda, existe um seguimento de colecionadores e caçadores de raridades que buscam, hoje mais em países inusitados de continentes como Africa, Ásia ou mesmo na América Latina, lançamentos de época ou demo tapes perdidas de artistas dos anos 60 e 70 que flertavam com o progressivo, o hard, folk, beat ou psicodélico para lançar em vinil e cd.
Na loja do Ray você encontra esse tipo de produto.

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Outra coisa que não é muito comum que ele oferece em sua loja são revistas, zines e livros sobre o tipo de gênero musical e artistas que ele curte trabalhar. Ele se interessa demais sobre as histórias e biografias dos artistas.

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Apareça lá para comprar alguma coisa bem absurda como o vinil da banda psicodélica Black Scorpion da india por 250 reais e aproveite para ouvir alguma teoria bizarra conspiratória vinda diretamente da boca do guru.

email: info@bluesonicrecords.com
telefone: 11 3151 4524

Rua Barão de Itapetininga - 37 - rua Alta [sobreloja] - loja 37
Galeria Nova Barão - São Paulo - SP

* próximo as estações do metrô República e Anhamgabaú [linha vermelha]
* próximo ao teatro Municipal de São Paulo - Região Central.

http://www.bluesonicrecords.com

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

FRANCE GALL - En Allemand - Das Beste In Deutsch - 1966/72

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Seu nome é Gall...
Nascida como Isabelle Genevieve Marie Anne Gall em 9 de outubro de 1947 em Paris.
Quinta-feira próxima é seu aniversário, por isso já preparo essa homenagem.
Não a considero a cantora francesa mais linda da história só porque existe uma tal de Françoise Hardy. Tudo bem, mas ela é um enorme pedaço de fofura. Como diria meu amigo José: "Um acerto!"
Muitas estórias envolvendo chupar pirulitos de anis já foram contadas sobre ela... Não é esse o ponto que venho destacar.
Por puro acaso, eu descobrí um video no youtube maravilhoso dela (existem uma infinidade porque ela é realmente popular mundialmente) cantando em alemão uma deliciosa canção estilo yé-yé chamada "Der Computer Nr. 3".



Em seguida descobrí que ela tinha um disco fantástico que compilava todos os seus Hit na alemanha cantando no próprio idioma do Einstürzende Neubauten. Ela teve uma carreira sólida na alemanha e gravou lá com bastante frequência desde 1966 até 1972 com canções escritas por Horst Buchholz e Giorgio Moroder. Isso foi muito comum na carreira das cantoras dos anos 60, quando ainda não existia esse conceito de "inglês lingua universal". Os cantores tinham que ser fluentes nos idiomas mais importantes falados na europa, não importando de onde eles eram. Se quizesse ganhar o mercado espanhol... tinha que cantar e falar em Espanhol.

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Uma informação interessante que eu não sabia sobre minha catora francesa favorita é que ela recusou um convite de Walt Disney para encarnar o personagem Alice do País das Maravilhas numa versão musical que ele planejava fazer, que acabou não acontecendo por motivo de sua morte em 66. De fato uma pena. Não é difícil imaginá-la no papel perseguindo o Coelho Branco... e ainda cantando!!!!!

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France Gall em sua carreira juvenil não era apenas um cabide da moda, ela realmente estava onda! Suas musicas traziam elementos musicais da efervecência cultural do momento em que ela vivia. Não estava soterrada na estética da música romântica francesa. Ela era jazzy, groovy, rocker, disco, ela estava "ligada". Mesmo que fosse uma mistura disso açucarada, mas pro contexto dela era de certa forma radical. Uma coisa interessante sobre sua voz que ela sabia dominar bem, eram os seus tradicinais "2 registros". Um mais doce e suave, e outro mais rasgado e aberto (uma verdadeira voz proto-punk de meninas). Quase pode parecer duas pessoas diferentes cantando.

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Essa coletânea só com a carreira dela na alemanha às vezes soa muito musica alemã demais, mas não é o tempo todo. Pra nós brasileiros é até divertido aquele "swing da Bavaria". Ah, e detalhe, o repertório referência o Brazil em 2 momentos:
O disco começa com a música de Chico Buarque "A BANDA". Mesmo quem não entende o alemão percebe que a letra foi muito mudada, citando bananas e etc... Lógico... bananas...
E a 12º que é um convite à Bahia...não sei se é uma composição brasileira.
Pra quem se diverte com essa época e com essas garotas divertidas é um tremendo filé! Custei muito pra conseguir esse disco, e foi graças ao meu amigo Kureb.
Ouçam, mas cuidado! Pode provocar cáries!!!!!!

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01 A Banda (Zwei Apfelsinen Im Haar)
02 Mein Herz Kann Man Nicht Kaufen
03 Ein Bißchen Göthe, Ein Bißchen Bonaparte
04 Ich Liebe Dich, So Wie Du Bist
05 Der Computer Nr. 3
06 Hippie Hippie
07 Love, L'amour Und Liebe
08 Haifischbaby (Bébé Requin)
09 Wassermann Und Fisch
10 Die Schönste Musik, Die Es Gibt
11 Dann Schon Eher Der Pianoplayer
12 Komm Mit Mir Nach Bahia
13 Ich Singe Meinen Song (I Shall Sing)
14 Was Will Ein Boy
15 Links Von Rhein Und Rechts Vom Rhein
16 Samstag Und Sonntag
17 Alle Reden Von Der Liebe
18 Mein Herz Ist Weg
19 Merci, Herr Marquis
20 Zwei Verliebte Zieh'n Durch Europa

http://www.mediafire.com/?0zmwwymwmlm

SILVERBLOOD - IMPERFECTION - 1994

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01 Valsa Da Lua
02 Chaud-Froid
03 Electric Rainheart Bleeding
04 Squeamish
05 Opening Crows
06 Silverblood
07 O Gigante Que Achava Que As Estrelas Eram De Vidro E Seu Gatinho
08 Splinters
09 Little Legs II
10 Taxidermia
11 Fondle Ciel
12 Électricité
13 Celofan Sea Horses
14 Gardinenpredigt
15 Joy Delirium Volume Device
16 Liquid Mercury

Duo mineiro formado por Paulo Beto (programações/instrumentos) e Ana Claudia
Romano (vocais). Teve seu único trabalho, “imperfection” de 1995 lançado pela
gravadora paulista Cri du chat.
Imperfection é um trabalho altamente inspirado pela obra de Neil Gaiman em
Sandman, onde a banda faz questão de dizer no encarte de imperfection que os
vocais de Ana são imaginados como se cantados pela personagem Delirium.
O líder Paulo Beto, que também faz trilhas sonoras e possui o projeto anvil fx,
explicou no orkut como foi o processo de gravação de imperfection:
“capítulo 1: pra quem não sabe, o cd do silverblood foi totalmente gravado
em casa, no meu antigo quarto de dormir num TASCAM de fita cassete de 4
canais. as primeiras gravações foram feitas desde 91, 92,. mas só em 94,
quando eu comprei um teclado workstation chamado ROLAND W-30 é q
terminamos o cd. A mulher q aparece no encarte do cd realmente é a ana
romano, que hoje assina ana ribeiro, quando nosso cd saiu, já morávamos
em São Paulo, mas todo mundo tratava a gente como "os mineiros de juiz de
fora". isso so nos distanciava das pessoas .Nessa época o nirvana imperava e
tudo que ia além disso não era tratado com muito destaque. Tava rolando
um interesse geral por sons mais pesados e com influência do heavy metal.
Musica eletrônica ainda era muito underground e mesmo as pessoas do
"eletrônico" tinham a cabeça muito limitada. Nem existia o hells club e o
silverblood fez, no mesmo lugar, um show, não lembro de estar muito cheio,
mas isso era normal, tocamos uma versão de moonchild do king crimson que
nunca foi gravada.”
Paulo ainda explica a influencia de Neil Gaiman no silverblood:
“A inspiração da liquid mercury veio certamente de sandman, mais
específicamente do modo de pensar do senhor Neil Gaiman.
Assistimos uma palestra dele aqui no Brasil naquela época onde ele
explicava suas técnicas de criar estórias capazes de surpreender os leitores a
partir de associações de coisas simples que formam idéias complexas
e também no exercício de buscar associações inexperadas. Por algum
motivo, mercúrio líquido estava muito na minha cabeça na época, e logo
caiu a ficha que ele era a própria representação física do “silverblood”,
mas se aquilo era sangue, só poderia ser o sangue de um deus. (veja bem,
deus no sentido mitológico e não cristão) deus como os irmãos do
sandman...ou galactus (sic.)Ah sim, e como mercurio líquido é muito tóxico,
pensamos na idéia de que, embora este deus fosse muito adorado, seu
sangue seria extremante venenoso. Pelo que eu me lembre, é mais ou menos
isso.Idéias confusas para uma música esfumaçada.”
O cd da silverblood teve distribuição mundial, ate pouco tempo era se possível
adquiri-lo no site da amazon.
Uma coisa que chama atenção no trabalho da silverblood são as experimentações, a
banda faz um misto ethereal, industrial, quase inclassificável.

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ouça o disco aquí:
SILVERBLOOD - IMPERFECTION 320 kbps

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

LOJA BIG PAPA records

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Eu encontrei nessa loja duas coisas diferentes!
Uma: Eles dão desconto para músicos e DJs (20%)! Achei essa iniciativa inédita entre os disqueiros.
Duas: Eles tem uma sessão só pra vanguarda. Outra iniciativa que me cativou imediatamente. Comprei coisas incríveis lá!

Quem são eles?
Carlos e Katia o casal mais simpático e cabeça fresca do mundo do disco em SP.

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Carlos trabalha com venda de discos à anos, cubano, conheceu Katia nos estados unidos, onde moravam, através da internet (olha que divertido!). Um casal de origem cibernética!
Katia é uma especialista em computadores e ama os da APPLE! Ela fez a primeira tradução do sistema para o português.

Acho que a loja deles, BIG PAPA, trouxe algo novo para os fãs paulistanos de musica, porque tem um nítido tempero do olhar do disqueiro americano. Um pouco do conhecimento e do foco.
Mesmo eu não me interessando por jazz, jazz-rock, fusion, reggae ou dub, curto entrar na loja e ver discos diferentes dos mesmos que a gente vê sempre nas lojas.

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Carlos curte bastante o rock latino. Está sempre sintonizado nas raridades neste sentido.
Muito de rock mundial dos anos 70 e 80 também pode ser encontrado na loja.

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Um detalhe interessante é que eles tem uma sessão dedicada aos cds dos artistas brasileiros independentes! Algo muito raro nas lojas de São Paulo!!!!

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São pequenas cortesias e mínimos atos de respeito à arte e aos artistas que dá o tom diferente desse estabelecimento comercial.
Resumindo, as imagens dizem mais que qualquer palavra...

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A loja BIG PAPA fica na Rua Sete de Abril
Galeria Nova Barão - Rua Alta loja 30
Centro de São Paulo
bigpaparecords@aol.com
e se apresenta como uma loja que oferece:
JAZZ, REGGAE, ROCK, BLACK, LATINO, ALTERNATIVOS e muito mais...

Este é mais um exemplo de uma excelente loja que nunca é divulgada nas matérias dos meios oficiais de comunicação!
 
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