Imagine você a coragem do senhor Walter Fernandez Gonzalez lançar
esse disco mostrando na capa sua cara produzida e sua cara limpa.
No Rio de Janeiro em 1966 não havia preconceito?
Era de fato visto como uma expressão artística?
Se a resposta é sim, por que nas décadas seguintes tudo vêio abaixo?
Era uma expressão ainda pequena demais que não encomodava
os machões?
Independente da resposta, esse é um compacto bastante raro e
bizarro suficiente para estar aquí no meu blog.
Para maiores informações sobre Valéria leia o texto do encarte abaixo:
Conheçam também esse video do youtube que mostra a
coleção de "divas" e travecos de um figura icógnita.
Valéria "dá-lhe uma, dá-lhe duas e dá-lhe 3, e ainda
facilita para você pagar por mês!"
Um clássico para fãs de Maddonna...
http://www.mediafire.com/?txkiljdeyyr
Post com a colaboração do Mestre Yupo
4 comentários:
Valéria mudou para Paris na década de 70 e se tornou uma estrela de boates e night clubs. Casou com um cara riquíssimo que anos mais tarde veio a ser um dos donos da rede Meridiénd de hotéis e por conta disso ela acabou vindo para Salvador no final dos anos 90; lá conheceu o diretor de teatro Paulo Dourado (irmão da atriz Regina Dourado) e juntos montaram um show que ficou 3 anos em cartaz em Salvador.
Incrível a quantidade de informações que você tem dos temas aquí apresentados, caro Refer.
Vai ser nosso colaborador?
Preciso fazer um post sobre o Ronnie Cócegas...
valéria, rogéria e outras tantas eram artistas respeitadas e respeitáveis no brasil dos anos 60 & 70, com direito a aparecer na televisão e tudo mais. e eram adoradas pelo publico em geral, nao apenas pelo gueto gls. eram vistas assim mesmo, como artistas, e não como travestis, travecos, viados e outros termos pejorativos q o preconceito contemporâneo cunhou. belo blog! abraço!
I'm dying to hear this - can you post the sound file again? Thank you! Paul
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